Acompanhar e avaliar, as atividades em salas de aulas virtuais em Educação a Distância (EAD), se constituem numa rotina pedagógica do tutor. A variedade de recursos de interação existentes no ambiente (e-mail, fóruns, chat, postagem eletrônica de artigos, etc), disponibilizados no ambiente do curso, simboliza o reconhecimento das ferramentas que proporcionarão ao “aluno a sentir que não está sozinho e a motivá-lo no processo de aprendizagem”, aborda Carolina Cavalcanti em “Avaliação formativa e continuada da educação baseada na internet”. Assim, estes mecanismos avaliativos e de acompanhamento são necessários ao próprio tutor online para orientá-lo nos procedimentos de avaliação na EAD.
Por sua vez, Margarita Victoria Gomez, no artigo “Avaliação Formativa e Continuada da Educação Baseada na Internet”, destaca a criação recente, de diversos órgãos nacionais oficiais de pesquisa quantitativa, sob a perspectiva de alcançarem melhores índices avaliativos nos cursos online. Preocupam-se num desempenho equilibrado de alguns itens como “hardware, software, níveis de interatividade, conexões, registros da propriedade das ferramentas, velocidade de trabalho, navegação bem-orientada, nível de integração das diversas tecnologias na Internet”. Para a autora, o processo de mensuração quantitativa em cursos na internet se torna preocupação meramente de “resoluções financeiras”.
O que percebemos em determinados modelo avaliativos por software, em EAD é a discrepância pedagógica embutida no próprio curso online. Reduz-se a inferência dos resultados, a aspectos formativo, diagnóstico ou somatórios (Haydt, 2002; Libâneo, 1991; Piletti, 1987). Para os autores, a avaliação não deve reduzir-se a esses critérios impostos, mas de modo amplo construir, paulatinamente, “atitudes, interesses, ideais, modos de pensar e agir, hábitos de trabalho, bem como adaptação pessoal e social”. Pois no ambiente virtual procuramos “o ponto de intersecção do ato educativo”.

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Clodomir Falcão |
CAVALCANTI, Carolina. A interatividade em ambientes WEB – dando um toque humano a cursos on-line. Disponível em: < www.universiabrasil.net/materia/materia.jsp?materia=9779. > Acesso em: 27 de outubro de 2011.
GOMEZ, Margarita Victoria. A avaliação formativa e continuada da educação baseada na internet. Disponível em: < www.abed.org.br/antiga/htdocs/paper_visem/margarita_vitoria_gomez.htm.>. Acesso em: 31 de outubro de 2011.
HAYDT, R.C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo, Ática. 2002.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo. Cortez. 1991.
PILETTI, C. Didática geral. São Paulo. Ática. 1987
Interessante sua postagem. Parabéns!
ResponderExcluirSucesso!
ola amigo !adorei a sua contribuição e o mais importante e que o nosso aluno não se sinta abandonado e sem direção no momento das atividades
ResponderExcluirparabéns pela sua contribuição!!
Cavalcante e Gomes foram sábios em dfender que o professor/tutor em EAD assumem papel de interpretador dos fatores embutido no processo de avaliação.
ResponderExcluirMuito boa ideia deles.Amei.