quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Educação e Interatividade


As discussões sobre o uso das tecnologias digitais ganham relevância, a partir da concepção de que o cidadão (aluno) não deve ficar desvinculado do contexto socioeconômico-tecnológico, pois o espaço geográfico, reconfigurado a partir da Revolução tecnológica, assim o exige. As relações sociais, nessa reorganização, fluem, predominantemente em redes virtuais por diversas intefaces on-line, como os fóruns, blogs, chats, sites, e-mails, entre outras e, como tal, as instituições de ensino devem oportunizar e democratizar o acesso dos seus educadores e alunos a esse cenário, pautadas nos novos paradigmas educacionais, cujas bases, segundo Neves (2005,p.137), estão nos “conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de (...) intervir no mundo em que vivem”.
Diante desse contexto de mudanças, a capacitação do educador da escola contemporânea deve abranger, além da sua formação específica, aspectos que lhe que permitam a interação entre ciência, cultura, gestão e o domínio das tecnologias digitais.

Raimundo Alcantara
Professor de Geografia e Cursista

NEVES, Carmem Moreira de Castro. A educação à distância e a formação de professores. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel (org). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2005.




           


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Professor e a interatividade

O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem , ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar. Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos. O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos. Fonte: Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias José Manuel Moran Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância Artigo publicado na revista Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000) UFRGS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144.

Ferramentas de Interatividade

"A aprendizagem transforma o ser humano e o afasta de sua natureza inicial, enriquecendo-o com novas habilidades e fornecendo-lhes condições até então ausentes para que possa resolver os problemas que irão aparecer em sua vida" (LINS, e-book, p. 9).
Cada vez mais estamos envolvidos com os recursos tecnológicos e tentando aprender a dominar as diversas ferramentas que nos auxiliam a buscar e aprimorar novos conhecimentos.
De acordo Lemos (2000), interatividade é um caso específico de interação, ou seja, como um diálogo entre homem e máquina, através de interfaces gráficas, em tempo real. Esse termo surgiu no contexto das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), com a denominada geração digital. É a abertura para mais e mais comunicação, mais e mais trocas, mais e mais participação.
A grande contribuição das novas tecnologias de informática e comunicação é que, ao mesmo tempo em que elas rompem as barreiras espaços-temporais possibilitando a comunicação à distância e em tempo real de múltiplos sujeitos geograficamente dispersos, fornecem estruturas técnicas para a comunicação e o acesso à informação em rede.
Nas interfaces de comunicação destacam-se as ferramentas de interatividade síncronas e as assíncronas. As ferramentas de comunicação síncronas são as que permitem a participação de alunos e professores em eventos marcados, com horários específicos, via internet, a exemplo dos chats. Visto que essa ferramenta de comunicação possibilita aos envolvidos a motivação, a interação em tempo real, o retorno e a crítica imediata. Já as ferramentas de comunicação assíncronas como o fórum, o diário de bordo, e-mail/webmail dentre outros, são consideradas como revolucionárias pelo fato de possibilitar que o usuário faça sua intervenção de forma mais organizada, uma vez que ele terá tempo para sistematizar sua opinião, comentário, respostas, etc.
Os educadores devem aproveitar essa oportunidade, essa abertura a mais um meio comunicacional propiciado com interatividade para o saber que passa a adquirir dimensões profundamente inovadoras.

Referência:

http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_19904/artigo_sobre_interatividade,_importante_ferramenta_para_a_aprendizagem_e_o_ensino,_a_distancia,_dentro_das_mudancas_inovadoras_tecnologicas - Interatividade, importante ferramenta para a aprendizagem e o ensino, à distância, dentro das mudanças inovadoras tecnológicas.

Reflexões Sobre a Interatividade e o Sucesso em Curso EAD



Refletindo após as leituras observamos que o sucesso de um curso EAD, não depende somente do ambiente virtual de aprendizagem adotado, é importante lembrar que ele influência, pois oferece os recursos utilizados no processo de construção do conhecimento. Para isso é necessário que os participantes de cursos a distância (tutores e aprendizes) utilizem adequadamente o ambiente. Outra colocação que vale ressaltar aqui é que os aprendizes precisam ter hábitos diferentes dos educandos presenciais, é fundamental possuir a cultura de participação, trabalho em grupo, em colaboração e interagir com os outros participantes. Assim, a aprendizagem colaborativa é estimulada e desenvolvida na interação coletiva que representa uma das principais características deste modelo pedagógico. Acredito que educadores criativos buscam “novidades criativas”. Estas ferramentas interativas disponíveis na web como ferramentas para o ensino são ótimas, mas é necessário nos apropriarmos delas. Cabe aqui ressaltar o que diz LINS, MOITA e DACOL (2006) é possível propiciar a experiência do empowerment aos alunos, ou seja, a oportunidade das pessoas compreenderem que é possível fazer aquilo que antes consideravam impossível. Para isso, é necessário um ambiente rico em estímulos intelectuais, com conteúdos contextualizados, e, principalmente, a partir da motivação criada pelo trabalho em equipe, pela interação aluno-aluno e professor-aluno.”

Referências

Artigo: Interatividade na Educação a Distância. Disponível em

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR540364_8555.pdf. Acessado em 24 de Nov. de 2011.

Meios interacionais

Opções para educar
A chegada dos meios de comunicação há tempos atrás, tornou possível entre alunos e professores à utilização de recursos comunicacionais, pois muitos professores utilizavam a Tv e vídeo, o gravador para animar as crianças com cantos e gravações lúdicas. Interagia–se também através de cartas, jornais, rádio e telefone. 
 


 
Hoje computadores e internet adentram nos lares, nas empresas e também nas escolas, possibilitando o acesso à comunicação através de sites de relacionamento e comunidades virtuais. Para melhorar ainda mais as formas de interação entre as pessoas; pensadores e criadores surgiram depois com telefone móvel, e hoje com o notebook, TV digital interativa e o mais moderno Tablet são utilizados por muitas pessoas.  
Portanto, em meu plano de tutoria online planejei atividades com o uso do computador, internet (LIEDs), Utilização do ambiente Eproinfo (com participação em fórum, diário de bordo, Biblioteca material do aluno e professor, agenda, envio de e-mail e webmail, criação e utilização do blog educativo, conversas através de MSM (mensagem por telefone móvel), MSN ( bate-papo), onde os cursistas tirarão dúvidas e ou postaram as informações recebidas nos estudos e interações entre colegas de curso, tutores e pesquisas na internet.
Para mim enquanto educadora; considero essas ferramentas Síncrona e Assíncrona como um suplemento para fortalecer a educação, podendo ser em planejamento como uma opção que se abre para fazer acontecer à interação entre povos de diferentes culturas. 
Obs: Esta atividade foi realizada em diário de bordo no ambiente tecnologico_Eproinfo. Seguida me foi proposta pelo tutor para postá-la também aqui neste espaço interativo_Blog para socialização.

Referências:

 -http://moran10.blogspot.com/ acesso m 23 de novembro de 2011 

-http://porbdasanaguas.blogspot.com/ acesso em 23 de novembro de 2011 http://

-http://ufpa.br/dicas/net1/int-hvid.htm 


sábado, 26 de novembro de 2011

A importância das ferramentas de interatvidade e colaboração de curso online

Interatividade e colaboração são os mecanismos de artifícios/conceitos/possibilidades do fazer docente e discente da aprendizagem da EAD, que mais proporcionam a aprendizagem, porém, o desenvolvimento de atividades nessas ferramentas deve está apoiado nos referenciais teóricos e práticos de autores que são luzes de todo conhecimento. Tudo isso perpassa pela compreensão de busca na web, exigindo uma reflexão constante, procurando sempre demonstrar que para alcançarmos os objetivos de determinado curso “não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar” (MORAN).
As ferramentas de interatividade no curso online são as maiores e melhores estratégias de desenvolvimento de atividades colaborativas e de comunicação, pois a utilização de chat, fórum, webmail, diário de bordo potencializam as possibilidades da construção coletiva do conhecimento sem que seja necessário que se esteja presente em um só ambiente fisicamente, isso também proporciona mais mobilidade e autonomia. Cabendo aos tutores e/ou mediadores da turma o incentivo constante para que o aluno desenvolva as competências e habilidade de um aprendente/estudante virtual da EAD.
Partindo de uma visão panorâmica de todo o contexto, temos analisar todas as possibilidades das ferramentas de interação, colaboração e comunicação dos cursos online, para que possamos ter certeza do fazer pedagógico.


Abraços.
Josefina

Subsídios dentro e fora da escola


Os recursos interacionais hoje vêm subsidiar a sala de aula; porque professores e alunos podem criar questões em fórum, realizar anotações em diário de bordo, passar webmails que objetivem contribuir e ampliar com o aprendizado em alguma disciplina. Moran diz que:
O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los”.
Essas metodologias são consideradas as ferramentas que fazem com haja a troca de informações de forma rápida que são os recursos Síncronos e assíncronos que com grandes possibilidades, conseguem desinibir o aluno e deixa-los à vontade para socializar saberes e trocas de experiências. Portanto, para educar faz-se necessário a Inclusão de recursos comunicacionais em todo momento do processo.

Referencias:



Equilibrar o presencial e o virtual


Se temos dificuldades no ensino presencial, não as resolveremos com o virtual. Se olhando-nos, estando juntos temos problemas sérios não resolvidos no processo de ensino-aprendizagem, não será "espalhando-nos" e "conectando-nos" que vamos solucioná-los automaticamente.
 
Podemos tentar a síntese dos dois modos de comunicação: o presencial e o virtual, valorizando o melhor de cada um deles. Aproveitar o melhor dos dois modos de estar.
 
Estar juntos fisicamente é importante em determinados momentos fortes: conhecer-nos, criar elos, confiança, afeto. Conectados, para realizar trocas mais rápidas, cômodas e práticas.
 
Realizar atividades que fazemos melhor no presencial: comunidades, criar grupos afins (por algum critério específico)
 
Definir objetivos, conteúdos, formas de pesquisa de temas novos, de cursos novos. Traçar cenários, passar as informações iniciais necessárias para situar-nos diante de um novo assunto ou questão a ser pesquisada.
 
A comunicação virtual permite interações espaço-temporais mais livres;
 
a adaptação a ritmos diferentes dos alunos;
 
novos contatos com pessoas semelhantes, fisicamente distantes;
 
maior liberdade de expressão a distancia.
 
Certas formas de comunicação as conseguirmos fazer melhor a distancia, por dificuldades culturais e educacionais de abrir-nos no presencial.
 
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual, o conceito de presencialidade também se altera. Podemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" por videoconferência na minha aula. Haverá um intercâmbio muito maior de professores, onde cada um colabora em algum ponto específico, muitas vezes a distância.
 
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje entendemos por aula um espaço e tempo determinados. Esse tempo e espaço cada vez serão mais flexíveis. O professor continua "dando aula" quando está disponível para receber e responder mensagens dos alunos, quando cria uma lista de discussão e alimenta continuamente os alunos com textos, páginas da Internet, fora do horário específico da sua aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes, quando tanto professores quanto os alunos estão motivados e entendem a aula como pesquisa e intercâmbio, supervisionados, animados, incentivados pelo professor.
 
As crianças terão muito mais contato físico, pela necessidade de socialização, de interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual superará o presencial. Haverá uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa, o escritório será o lugar de aprendizagem.
 
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá do tipo de matéria, das necessidades concretas de cobrir falta de profissionais em áreas específicas ou de aproveitar melhor especialistas de outras instituições que seria difícil contratar.
 
Caminhamos rapidamente para processos de ensino-aprendizagem totalmente audiovisuais e interativos. Nos veremos, ouviremos, escreveremos simultaneamente, com facilidade, a um custo baixo, às vezes em grupos grandes, em outros em grupos pequenos ou de dois em dois.
                                                                                                            José Manoel Moram

Quando vale a pena encontrar-nos na sala de aula ?


 
Podemos ensinar e aprender com programas que incluam o melhor da educação presencial com as novas formas de comunicação virtual. Há momentos em que vale a pena encontrar-nos fisicamente,- no começo e no final de um assunto ou de um curso. Há outros em que aprendemos mais estando cada um no seu espaço habitual, mas conectados com os demais colegas e professores, para intercâmbio constante, tornando real o conceito de educação permanente.
Como regra geral, podemos encontrar-nos fisicamente no começo e no final de um novo tema, de um assunto importante. No início, para colocar esse tema dentro de um contexto maior, para motivar os alunos, para que percebam o que vamos pesquisar e para organizar como vamos pesquisá-lo. Os alunos, iniciados ao novo tema e motivados, o pesquisam, sob a supervisão do professor e voltam a aula depois de um tempo para trazer os resultados da pesquisa, para colocá-los em comum.
É o momento final do processo, de trabalhar em cima do que os alunos apresentaram, de complementar, questionar, relacionar o tema com os demais. 
Vale a pena encontrar-nos no início de um processo específico de aprendizagem e no final, na hora da troca, da contextualização. Iniciar o processo presencialmente. O professor estimula, motiva. Coloca uma questão, um problema, uma situação real. Os alunos pesquisam com a supervisão dele. Uma parte das aulas pode ser substituída por acompanhamento, monitoramento de pesquisa, onde o professor dá subsídios para os alunos irem além das primeiras descobertas, para ajudá-los nas suas dúvidas. Isso pode ser feito pela Internet, por telefone ou pelo contato pessoal com o professor.

José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Artigo publicado na revista   Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000) UFRGS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144.