Avaliação: Relato de Experiância com ponto de vista

Percebemos que a Internet não permite mais a pedagogia da transmissão, exemplo é quando professores das disciplinas que planejam suas aulas e levam a turma para a Sala de Tecnologia Educacional (LIED) e chegando lá tentam (em vão) explicar conteúdos no quadro branco com os alunos na frente do computador conectados à Internet. O que se percebe é que a maioria dos alunos não prestam atenção e nunca compreendem o que o professor está falando, o que é realmente para fazer naquela atividade. O que acontece é que a Internet é um conglomerado de informações, textos e hipertextos, imagens, links que chamam a atenção e distraem os alunos, o convida a interagir, navegar, clicar mesmo que seja por curiosidade, mesmo que não tenha nada a ver com o conteúdo da disciplina.

Então, nesse sentido, o Planejamento deve contemplar este tipo de atividade pedagógica, o da interação, precisamos é aprender usar a Informática e a Internet pedagogicamente e de forma didática. Os alunos que usam Internet, navegam a deriva, sem rumo, sem orientação e, sozinhos, sem acompanhamento de educadores (pais esclarecidos, professores/tutores), eles não acessam conteúdos de forma educativa. Sabemos sim que a Internet é um mundo que deve ser explorado, e no dia a dia de quem acessa isso está sendo feito, acontece que nós educadores temos uma missão: a de educar cidadãos. Por isso, para nós a Internet tem que ser vista de outra forma como possibilidades educacionais. Uma atividade para uso de computador e Internet deve ser bem planejada descrevendo o que realmente será feito, com início da atividade, meio e fim. Ao final de uma atividade, o aluno precisa apresentar uma produção, precisa ter um conhecimento construído com aquele estudo. Nesse ponto entra o papel do professor/tutor de estabelecer critérios de Avaliação. Deve-se avaliar o aprendizado com a máquina, com o sistema, com as ferramentas de interação, com o conteúdo online, com os outros estudantes e com o professor/tutor.

Por: Ilton Alves